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Procedimentos eletrônicos auxiliam Divisão de Homicídios no RN
Equipes da Divisão foram capacitadas na semana anterior e já utilizam as funcionalidades da ferramenta
Brasília, 5/12/17 - A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio Grande do Norte ganhou um grande reforço nesta semana. Sessenta e sete policiais da unidades estão utilizando desde segunda-feira (4) o Sinesp PPE, a solução de Procedimentos Policiais Eletrônicos do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). A ferramenta foi criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para dar agilidade e eficiência na execução das atividades policiais, além de prover informações estatísticas dos crimes registrados.
As equipes da Divisão foram capacitadas na semana anterior e já utilizam as funcionalidades da ferramenta, como a produção, armazenamento, acesso, consultas e compartilhamento remoto, por meio eletrônico, a documentos essenciais ao funcionamento de uma unidade policial, como boletins de ocorrências, termos circunstanciados de ocorrência, inquéritos policiais e autos de prisão em flagrante. “O Sinesp foi criado e é gerido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), com o objetivo de propiciar celeridade e eficiência na execução das atividades policiais, além de prover informações estatísticas dos crimes registrados”, destacou Denilson Silva, coordenador-geral do Sinesp.
O Sinesp PPE ainda tem entre suas funcionalidades o georreferenciamento das ocorrências com visualização de mapas; vinculação de boletins de ocorrência sobre atos interligados ou de tipos penais com os envolvidos; painel de notificações com produtividade, estatísticas e aproveitamento automático dos dados já registrados em outros documentos; e integração com bases externas, como bancos de dados do Conselho Nacional de Justiça e Departamento Nacional de Trânsito.
Para o escrivão Reginário Silva, gestor local do Sinesp e responsável pelo curso, o Sinesp PPE é bastante completo e irá melhorar significativamente a qualidade das investigações da Polícia Judiciária do estado. “O PPE já se mostra bem superior às ferramentas que já se tentou implementar no Rio Grande do Norte, sobretudo por estar conectado e ajudando a construir um banco de dados com informações criminais locais que serão consumidas, não só pelo pelo estado, como por todo o Brasil, na base nacional do Sinesp”, destaca Reginário.
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