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Presídio federal recebe presos que comandavam ataques a bancos no Nordeste

por publicado: 15/10/2014 14h43 última modificação: 15/10/2014 16h59
A exemplo do que foi feito em Santa Catarina, operação de segurança visa desarticular por completo as quadrilhas

Brasília, 15/10/14 – O Ministério da Justiça coordenou a transferência de 11 presos de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Ceará para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). A ação, concluída na noite desta terça-feira (14), faz parte do Brasil Integrado, que consiste na parceria entre as forças de segurança federais e estaduais em um modelo semelhante ao utilizado na Copa do Mundo.

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Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o objetivo da transferência de presos é desarticular quadrilhas especializadas em roubo a agências bancárias e caixas eletrônicos que atuam na região Nordeste do Brasil.

"A exemplo do que já foi feito em Santa Catarina, estamos atacando as ações criminosas, desde as atividades cotidianas, organização e fornecimento financeiro", explicou.

A ação foi coordenada diretamente do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília (DF), em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ) e a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge/MJ), com a participação de mais de 250 profissionais estaduais e federais.

O transporte dos internos foi realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen/MJ), com apoio de pilotos e aeronaves da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. A operação teve o apoio de policiais civis e militares e agentes penitenciários dos quatro estados envolvidos, por meio dos Comitês Integrados de Segurança Pública.

Brasil Integrado
A transferência é continuação da operação Brasil Integrado – Ação Nordeste, que aconteceu nos dias 2, 3 e 4 de setembro deste ano. Nessa etapa piloto foram realizadas 72.493 abordagens e 1.014 barreiras policiais, resultando na apreensão de 5,2 toneladas de explosivos, 1.405 munições, 112 armas de fogo e 166 veículos, inclusive um avião, além de 374 prisões nos noves estados da região.

O Brasil Integrado começou a ser articulado logo após a Copa do Mundo, entre governo federal e os nove estados do Nordeste. As operações conjuntas de setembro envolveram um efetivo de 9.600 agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e Exército, trabalhando em um esquema semelhante ao executado durante a Copa do Mundo.

O modelo bem sucedido de parceria na área de segurança pública entre governo federal e estados do Nordeste durante a Copa do Mundo credenciou a região a receber o projeto piloto do Brasil Integrado, com seus quatro Centros de Comando e Controle regionais (CICCR).

Além do uso padrão dos CICCR, o Brasil Integrado prevê normativas comuns, acordos de cooperação, oficinas temáticas e alinhamento de estratégias e ações. O governo federal pretende ampliar o Brasil Integrado, alcançando todas as regiões do país, fortalecendo o controle das divisas interestaduais e intermunicipais.

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