Brasília, 30/10/14 – Foi inaugurado nesta sexta-feira (31) o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro na Polícia Civil do Distrito Federal. Essa é a 26ª unidade da Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia (Rede-LAB) em funcionamento. Ao todo, a Rede-LAB, coordenada pelo Ministério da Justiça por intermédio da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), é formada por 43 unidades (17 em instalação), abrangendo todos os estados do país.

“Quando se recupera ativos, a população consegue enxergar quando o fruto do crime retorna em benefício à população“, disse Regina Miki, secretária Nacional de Segurança Pública.

Os laboratórios utilizam soluções tecnológicas aptas para analisar grandes volumes de informações. Eles subsidiam investigações criminais de casos de lavagem de dinheiro ou corrupção que envolvam quebras de sigilos bancário e fiscal. De 2006 até meados de 2014, os laboratórios já haviam identificado cerca de R$ 21,4 bilhões com indícios de ilicitude.

“O combate à lavagem de dinheiro tem que pensar em estrangular financeiramente as organizações criminosas, para que percam sua capacidade operativa. O objetivo de se investir em tecnologia é qualificar nossa capacidade e celeridade de análise de informações”, analisou Paulo Abrão, secretário Nacional de Justiça

A Rede-LAB foi criada há oito anos por iniciativa da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), cuja coordenação é do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI/SNJ).

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