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Pesquisa irá nortear e ampliar políticas do programa Crack é Possível Vencer

por publicado: 19/09/2013 15h40 última modificação: 20/02/2014 16h42
A maior pesquisa sobre uso de crack e drogas similares divulgada nesta quinta-feira (19) servirá para ampliar as ações do Programa Crack é Possível Vencer.

A maior pesquisa sobre uso de crack e drogas similares divulgada nesta quinta-feira (19) servirá para ampliar as ações do Programa Crack é Possível Vencer, lançada no fim do ano passado e que conta com um orçamento de R$ 4 bilhões até 2014. Essas foram as palavras do secretário Vitore Maximiano, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, durante a coletiva de imprensa que reuniu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, a secretária de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social, Denise Colin, e a secretaria nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

Segundo Maximiano, o inquérito epidemiológico que definiu o perfil dos usuários será fundamental para avançar em políticas e estratégias dos três eixos do programa, que são “prevenção”, “cuidado” e “autoridade”.

“A pesquisa que definiu o perfil é fundamental para que todas as políticas em nível municipal e federal tenham como norte esses dados. O que se destaca é o perfil da exclusão social. Nós já tínhamos esses dados, ainda que empiricamente, que as pessoas viviam sobre vulnerabilidade social, e parte significativa do eixo “cuidado” do programa, que são as ações de tratamento, levam em conta esta realidade. O programa precisa ampliar e nós temos feito isso”, garantiu.

Segundo Maximiano, até 90 dias atrás nenhuma vaga financiada em comunidade terapêutica existia. “Hoje já temos mais de duas mil, e agora vamos ampliar meta para 10 mil vagas. Além disso, outras drogas também nos preocupam e a oferta da rede é nacional”, destacou o secretário.

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Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano

 Neste mês, a Senad publicou o edital para contratação de mais 3,2 mil vagas para acolhimento de usuários de drogas por comunidades terapêuticas em todo o país. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional Antidrogas, com o pagamento de R$ 1 mil, mensais, pelos serviços de acolhimento de adultos e R$ 1,5 mil, por mês, para crianças, adolescentes e mães em fase de amamentação.

Além das comunidades terapêuticas, os recursos do programa estão sendo investidos em Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad), que funcionarão 24 horas por dia, 7 dias por semana. Serão 175 até 2014. Estes centros oferecem tratamento continuado, com possibilidade de internação de até 400 pessoas/mês.

Para ler as pesquisas na íntegra clique aqui para o Livreto Domiciliar e aqui para o Livreto Epidemiológico.


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