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MP do Amapá recebe laboratório contra lavagem de dinheiro

por publicado: 07/02/2014 19h19 última modificação: 20/02/2014 14h43

A Rede de Laboratórios de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro (Rede-LAB) do Ministério da Justiça teve nesta sexta-feira (7), mais um estado inserido no combate à corrupção no país. O Ministério Público do Amapá recebeu do Departamento Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) um laboratório em condições de apoiar investigações que tratem de corrupção e lavagem de dinheiro.

A Rede, criada em 2006 por iniciativa da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), é coordenada pelo Ministério da Justiça, por intermédio do DRCI, vinculado à Secretaria Nacional de Justiça (SNJ). Atualmente, Rede é composta por 29 laboratórios. Em plena expansão, até o final de 2014 serão 43 laboratórios em funcionamento.

O coordenador do laboratório do Amapá é promotor de Justiça Flávio Costa Cavalcante. Ele conta que viabilizamos todas as exigências físicas solicitadas pelo Ministério da Justiça para garantir a instalação da unidade. “Precisamos instalar controle biométrico, sistema de monitoramento, cerca elétrica, entre outros. É um momento muito importante para o MP do Amapá, para a sociedade, para a Polícia Civil e demais órgãos de combate à corrupção. Agora, vamos trabalhar com ferramentas modernas e garantir um trabalho mais efetivo”, disse Cavalcante.

O coordenador explicou que o conjunto de tecnologias e conhecimentos técnicos será empregado no tratamento de grandes volumes de dados no curso de investigações de alta complexidade para cruzamento e análise de dados fiscais, bancários e telefônicos, a fim de apoiar as atividades de promotores de Justiça e delegados de polícia em todo o estado.

Os laboratórios utilizam soluções de análise tecnológica em grandes volumes de informações. Eles subsidiam investigações criminais de casos de lavagem de dinheiro ou corrupção que envolvam quebras de sigilo bancário de inúmeras contas, sigilos telefônico e fiscal durante grandes períodos.

O diretor do DRCI, Ricardo Saadi, avalia como fundamental a atuação dos laboratórios para auxiliar as investigações. Segundo ele, é imprescindível incentivar as técnicas de inteligência que resultem na recuperação dos ativos ilícitos. “Não basta apenas prender o criminoso. É fundamental descapitalizar, asfixiar financeiramente a organização criminosa para combater o crime organizado”, destacou.

No decorrer do ano de 2013, o Ministério da Justiça entregou softwares e hardwares necessários ao funcionamento do Laboratório. Em contrapartida, o MP-AP investiu em infraestrutura, diárias e passagens para que sua equipe técnica fosse treinada conforme previsto no Acordo de Cooperação.

Lucas Rosário
Agência MJ de Notícias
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