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Mostra exibe filmes sobre a luta pela democracia durante a ditadura

por publicado: 14/11/2014 11h59 última modificação: 14/11/2014 11h59
De 24 a 26 de novembro, Comissão de Anistia e Cultura em Movimento resgatam a história nos 50 anos do golpe

Brasília, 14/11/14 – A Comissão de Anistia e  o  Instituto Cultura em Movimento realizam este mês, nos Espaços Itaú de Cinema de várias cidades do país, a Mostra de Cinema Marcas da Memória.

A exibição de filmes acontece simultaneamente de 24 a 26 de novembro, sempre às 18h, com entrada gratuita, em São Paulo (Espaço Itaú De Cinema Frei Caneca), Rio de Janeiro (Espaço Itaú De Cinema Botafogo), Curitiba (Espaço Itaú De Cinema Curitiba), Brasília (Espaço Itaú De Cinema Brasília), Porto Alegre (Espaço Itaú De Cinema Porto Alegre) e Salvador (Espaço Itaú De Cinema Glauber Rocha).

Programação
24/11 (segunda-feira) - 18h

500 – os bebês roubados pela ditadura Argentina:
direção de Alexandre Valenti e co-produção de Luciana Boal Marinho e Alberto Graça, fruto de parceria estabelecida no âmbito do projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia. O filme conta a história das Abuelas de Plaza de Mayo na luta contra os arbítrios das ditaduras instaladas na América Latina e a favor da democracia, mostrando, inclusive, os reencontros dos netos com suas avós e familiares. 

25/11 (terça-feira) - 18h
Militares da Democracia:
direção Sílvio Tendler, o documentário resgata, por meio de depoimentos e registros de arquivos, as memórias repudiadas, sufocadas e despercebidas dos combatentes perseguidos, cassados, torturados e mortos, por defenderem a ordem constitucional e uma sociedade livre e democrática.

26/11 (quarta-feira) - 18h
Eu me lembro:
de Luiz Fernando Lobo, um documentário sobre os cinco anos do projeto Caravanas da Anistia, que reconstrói a luta dos perseguidos por reparação, memória, verdade e justiça, com imagens de arquivo e de entrevistas. Como o título traduz, a luta de todos os que resistiram à ditadura não ficou no passado, pelo contrário, encontra-se ainda latente em todas as gerações e, principalmente, nos sonhos e ações da juventude atual, por meio de atos de desagravo contra torturadores e do regime militar.

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