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Ministro irá processar quem o difamou e tentou desviar foco de investigação

por publicado: 28/11/2013 19h22 última modificação: 21/02/2014 11h18
Cardozo aproveitou entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (28) para mostrar que documentos sobre suposto cartel em SP não foram adulterados

Brasília 28/11/2013  - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rebateu as acusações infundadas e a tentativa da oposição em desviar o foco das investigações sobre o suposto esquema de cartel em licitações de trens de SP, que envolve nomes da política nacional. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (28), Cardozo informou que, por obrigação do cargo, irá processar por calúnia aqueles que o difamaram e injuriaram.

“Hoje sou ministro de Estado da Justiça, e ele não pode jamais aceitar, pelo cargo que ocupa, pela função que exerce, receber injurias como tem acontecido. Tenho um histórico de saber lidar com o contraditório, e poucas vezes entrei com ações na Justiça. Mas não vou aceitar passivamente, mesmo contrariando uma história que tenho na vida pública”, reforçou.

Ele explicou que o cargo de ministro da Justiça exige respeito e tratamento digno, mesmo quando a disputa política vem à tona e passa a ser acirrada. Além dos crimes contra a honra, Cardozo disse que reagirá contra os que atribuem crimes a ele, pelo simples fato de solicitar investigação à PF.

“Sei que há os que pretendem me imputar crimes, como se crime fosse solicitar, enquanto chefe da Polícia Federal, uma investigação. Os que fizerem isso e não provarem, e não provarão, serão representados por denunciação caluniosa”, afirmou o ministro. 

O ministro Cardozo acredita que a única explicação para tal comportamento é a antecipação da disputa política. Segundo ele, casos que envolvem a empresa Siemens têm repercussão mundial e estão sendo investigadas pelos órgãos competentes em diversos países.

“Só no Brasil será diferente? O inquérito em São Paulo data de 2008. Qual a intenção de quem faz isso? Ao meu ver, é uma clara manobra para que não seja discutida a questão do cartel e da corrupção. Querem cortina de fumaça em relação aos fatos”, apontou Cardozo.

Cardozo reforçou que a documentação que está com a Polícia Federal para a conclusão do inquérito e encaminhamento ao Ministério Público Federal é farta e o documento apontado por políticos é detalhe dentro de todo o processo. “Há muitos fatos narrados. Se são procedentes ou não, essa é a razão pela qual pedi que a PF analisasse. As denúncias vão muito além que as duas cartas”.

Ouça a íntegra do áudio da coletiva

Cardozo esclarece que documentos sobre suposto cartel em SP não foram traduzidos

Lucas Rosário
Assessoria de Imprensa
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