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Ministro diz que pedirá extradição de Pizzolato e destaca atuação da PF
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na tarde desta quarta-feira (5) que a prisão do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, na Itália, responde às críticas feitas à Polícia Federal e ao Ministério da Justiça. "Pouco importa quem sejam as pessoas. Nós governamos pelo princípio da impessoalidade, independentemente das nossas paixões", informou em coletiva de imprensa.
Ouça o áudio da coletiva do ministro José Eduardo Cardozo
Segundo Cardozo, o próximo passo após a captura será o pedido de extradição de Pizzolato. "A Polícia Federal fará ao Ministério da Justiça a comunicação da prisão. Eu a comunicarei ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. A partir daí serão tomadas medidas necessárias ao desencadear do processo de extradição. O STF irá solicitar e iremos fazer o trâmite que cabe ao MJ", destacou.
Atuação republicana
A eficiência e a seriedade do trabalho da PF foram, segundo Cardozo, demonstrados no momento devido. "Muitos diziam que não estávamos investigando o caso como se devia, que havia uma situação de acumpliciamento em relação a esse caso. Essa situação demonstra a competência da Polícia Federal brasileira, a forma rigorosamente republicada pela qual essa Policia Federal trabalha", comentou.
Ainda de acordo com o ministro, houve uma grande colaboração entre a polícia italiana e a brasileira durante o trabalho de investigação. Segundo Cardozo, a PF possuía todo o trajeto de Pizzolato desde que ele deixou o Brasil, após ser condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo STF na Ação Penal Nº 247. "A própria Polícia Federal irá detalhar o caso em coletiva a ser realizada ainda nesta quarta-feira", adiantou.
Allan Carvalho
Agência MJ de Notícias
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