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Dilma diz que homenagem a Jango é uma afirmação da nossa democracia

por publicado: 14/11/2013 15h02 última modificação: 21/02/2014 10h40
"Hoje é um dia de encontro do Brasil com a sua história. Participo da recepção aos restos mortais de João Goulart, único presidente a morrer no exílio, em circunstâncias ainda a serem esclarecidas por exames periciais", afirmou a presidenta

 

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (14), em sua conta no Twitter, que a solenidade de honra ao ex-presidente João Goulart é uma afirmação da democracia no Brasil, que se consolida com este gesto histórico. Jango recebeu honras de chefe de Estado durante a chegada na Base Aérea, em Brasília. A cerimônia foi uma forma de homenagear o ex-presidente que, na época, não contou com esse ritual concedido aos chefes da Nação.

“Hoje é um dia de encontro do Brasil com a sua história. Como chefe de Estado da República Federativa do Brasil participo da recepção aos restos mortais de João Goulart, único presidente a morrer no exílio, em circunstância ainda a serem esclarecidas por exames periciais. Junto comigo estarão ex-presidentes da República, o presidente do Senado e políticos de todas as vertentes. Este é um gesto do Estado brasileiro para homenagear o ex-presidente João Goulart e sua memória. Essa cerimônia que o Estado brasileiro promove hoje com a memória de João Goulart é uma afirmação da nossa democracia. Uma democracia que se consolida com este gesto histórico”, disse.

Durante a cerimônia, a presidenta Dilma depositou, junto com a viúva de João Goulart, Maria Thereza, uma coroa de flores brancas na urna com os restos mortais do presidente. Maria Thereza recebeu a bandeira brasileira que estava em cima da urna com os restos mortais de Jango. Também participaram da cerimônia os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.

As honras militares compreenderam a salva de 21 tiros, a execução do hino nacional e a condução do esquife com o presidente para o local da homenagem. Os despojos de Jango foram encaminhados para o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, onde ocorrerá a análise pericial.

Secom - Presidência da República

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