Brasília, 15/9/16 - Foi efetivada, nesta quarta-feira (14), a extradição do húngaro Átilla Varga, acusado de praticar, em seu país, os crimes de extorsão e de violência doméstica contra sua então companheira. O governo da Hungria solicitou a extradição ao governo do Brasil, e o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou a prisão preventiva para fins de extradição do estrangeiro.

Varga estava preso em Rio Branco (AC), desde 2012, acusado por tráfico de drogas. O STF deferiu o pedido de extradição em maio de 2016. O retorno do extraditando a sua terra natal pôde ser efetivado após a liberação pela Justiça Brasileira e depois que a Embaixada da Hungria assumiu os compromissos previstos no Estatuto do Estrangeiro (Art. 91 da Lei n. 6.815/80), como por exemplo, considerar o tempo de prisão no Brasil como parte da pena imposta ao extraditando.

O Ministério da Justiça e Cidadania, por intermédio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, da Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania (DRCI), autorizou a entrega de Áttila Varga ao governo da Hungria. A extradição foi realizada em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com a Polícia Federal – Interpol.