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Instituição eleita para o Conatrap atua na reinserção social de vítimas do tráfico humano

por publicado: 24/05/2018 18h15 última modificação: 24/05/2018 18h26
Centro de Apoio ao Migrante contribui com a proteção e assistência às vítimas do tráfico de pessoas, fortalecendo a ação em São Paulo contra o crime

Brasília, 24/5/18 – O Centro de Apoio ao Migrante (CAMI) foi uma das oito instituições da sociedade civil eleitas para fazer parte do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap). O objetivo do CAMI, fundado em 2005, é atuar diretamente na promoção dos direitos humanos fundamentais, na inserção social e na prevenção ao trabalho análogo ao escravo. 

A instituição promove encontros de formação para a cidadania, capacitação de agentes multiplicadores em direitos humanos e prevenção ao tráfico de pessoas. Além disso, realiza atendimento jurídico e orientação sobre regularização migratória. 

Segundo Roque Renato Patussi, representante do CAMI no Conatrap, a prioridade do centro é cumprir o papel como responsável pelo serviço completo, fornecendo às vítimas, assistência sociopsicológica e jurídica gratuitamente, protegendo a identidade com dignidade e segurança, garantindo um processo de reinserção na sociedade. “Este serviço é essencial para a proteção e promoção dos direitos da vítima. Ele é aplicado sem discriminação para a vítima e seus familiares caso seja necessário dependendo da situação de imigração ou da forma a qual foi traficada”, afirma. 

De acordo com ele, o CAMI pode contribuir para o fortalecimento da Política de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas com a proteção e assistência às vítimas, fortalecendo a ação estatal contra o crime. A elaboração de folhetos, cartazes e vídeos informativos sobre o assunto, expondo dados e números de denúncias, também é uma das ações previstas pelo Centro de Apoio ao Migrante. 

Quando o assunto é o desenvolvimento 3º plano de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Renato Patussi diz que é importante ouvir os refugiados. “Além disso, é importante debater nas comunidades o tema com mais profundidade promovendo o direito de migrar sem precisar passar pelos traficantes”, disse.

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