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Classificação indicativa do MJ analisou quase 8 mil obras em 2013

por publicado: 17/12/2013 11h12 última modificação: 20/02/2014 11h23

Cenas de sexo, violência e de uso de drogas pautam a avaliação dos especialistas. As obras são definidas em seis níveis, que vão de “livre” a “proibido para menores de 18 anos"

Exatas 7.821 obras foram analisadas até o final de novembro deste ano pelo Departamento de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça. O setor, vinculado à Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do MJ, é estratégico na avaliação prévia ou no monitoramento de vídeos, DVDs e filmes veiculados no cinema e TV, e ainda jogos eletrônicos. As obras são definidas em seis níveis, que vão de “livre” a “não recomendada para menores de 18 anos”.

Em três anos, são mais de 30 mil obras analisadas. Cenas de sexo, violência e de uso de drogas pautam a avaliação dos especialistas. Segundo Davi Pires, diretor-adjunto do Departamento de Justiça, títulos e classificação do Ministério da Justiça, a melhoria do nível de informação que os pais têm sobre os filhos é um dos objetivos da avaliação de cada obra.

“O MJ tem uma boa cobertura de obras classificadas e atingimos com integralidade aquilo que é lançado no cinema, TV aberta e nas grandes redes. Não servirá se os pais não acompanharem e controlarem aquilo que os filhos devem assistir”, avaliou Davi Pires.
Sala 3D - No último dia 31 de outubro, o cineasta Vladimir Carvalho inaugurou a nova sala de projeção HD-3D do departamento de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça. Ela é equipada com um moderno projetor HD-3D, que permite acompanhar a tendência do mercado e amplia a capacidade de análise da classificação indicativa. Antes disso, as equipes se deslocavam a cinemas da capital, fora do horário comercial, para assistir e analisar os filmes.Acesso ao cidadão - A população pode verificar cada obra analisada. No site do Ministério da Justiça, a classificação pode ser consultada, além daquelas que não precisam de uma análise prévia. Basta acessar o https://portal.mj.gov.br/classificacao/.

A classificação também pode ser comentada em um fórum de debate virtual (https://culturadigital.br/classind/), onde há espaço para tirar dúvidas sobre o processo de classificação, os critérios utilizados, material educativo e um blog sobre o tema ou ainda na página do Facebook “Debate Público de Classificação Indicativa”.

 

Por Lucas Rosário
Agência MJ de Notícias
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