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Brasil extradita estrangeiros acusados de estupro e tráfico

por publicado: 21/07/2017 17h14 última modificação: 21/07/2017 17h48
Argentino e paquistanês foram presos no Brasil em 2016 e 2017, respectivamente. Entrega dos estrangeiros aos policiais da Argentina e da Suíca foi autorizada pela Secretaria Nacional de Justiça

Brasília, 21/7/17 - O governo brasileiro extraditou para a Suíça na quarta-feira (19), o nacional paquistanês e português Irshad Ullah Khan, procurado pela Justiça suíça para responder pelo crime de tráfico internacional de substâncias entorpecentes. Irshad Khan foi preso para fins de extradição em Brasília, em abril de 2017, ficando em custódia no Complexo Penitenciário da Papuda/DF.

Após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República, o pedido de extradição, formulado pelo governo da Suíça, foi deferido pelo Supremo Tribunal Federal, em abril de 2017. A entrega do estrangeiro aos policiais suíços foi autorizada pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública e, então, efetivada.  

Na quinta-feira (20), foi extraditado para a Argentina Mariano Hernán Cianis, procurado pela Justiça para ser julgado pelo crime de abuso sexual de menor. Mariano está preso desde julho de 2016 no Brasil para fins de extradição. O argentino é acusado de abusar sexualmente da enteada, dos 5 aos 16 anos de idade. Ele vai responder em seu país de origem pela prática de corrupção de menores e abuso sexual com conjunção carnal, gravemente ultrajante por sua duração e pelas circunstâncias de realização, agravado em razão de a vítima se encontrar sob sua guarda. 

Após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), o pedido de extradição, formulado pelo Governo da Argentina, foi deferido pelo Supremo Tribunal Federal, em junho de 2017. A entrega do estrangeiro aos policiais argentinos foi autorizada pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SNJ/MJSP) na segunda-feira, dia 17.  

Todos os procedimentos para que o processo acontecesse foram realizados pela Autoridade Central brasileira, exercida pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), juntamente com a Polícia Federal e o Ministério das Relações Exteriores.

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