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Guarda municipal e segurança cidadã contra a violência

por publicado: 07/12/2017 15h21 última modificação: 07/12/2017 15h35
Ministro da Justiça enfatiza papel dos municípios na manutenção e promoção da segurança pública


Torquato Jardim defendeu o fortalecimento das guardas municipais e a intensificação de ações sociais | Foto: Isaac Amorim/MJ

Brasília, 7/12/17 - Falando a dezenas de prefeitos e vereadores na manhã desta quinta-feira (7), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, defendeu o fortalecimento das guardas municipais e a intensificação de ações sociais para melhorar a prevenção ao crime e à violência nos bairros. Para o ministro, fazendo isso, os municípios completam às ações dos governos estaduais e federal. A palestra fez parte do 10º Congresso Brasileiro de Câmaras Municipais, realizada no Hotel Carlton, na zona central da cidade.

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"Devemos repensar a guarda municipal como um dos mais eficazes meios de combate ao crime, para prevenção. Não estou falando de as guardas municipais fazerem a repressão armada. Para mim, essencial é que ela seja capacitada para fazer parte do Subsistema Nacional de Inteligência de Segurança Pública, se integrar aos outros órgãos pelo conhecimento. E ninguém conhece o quarteirão, a rua e o beco melhor que a guarda municipal, em conjunto com as polícias civis e militares, no âmbito estadual", afirmou Jardim.

Para o ministro, os crimes mais corriqueiros, como o roubo e o furto, são os que mais incomodam a população no dia a dia. "Esse é o crime que afeta o dia a dia. É esse que vai ser cobrado do prefeito e do vereador, não aqueles crimes transnacionais - como o tráfico internacional de drogas, armas e pessoas, os delitos de colarinho branco, crimes cibernéticos e o terrorismo. Esses deixem por conta do Ministério da Justiça e do governo federal", explicou.

Torquato Jardim também defendeu a aplicação da segurança cidadã - política de combate ao crime, segundo a qual a ação do Estado se dá simultaneamente nas áreas de educação, saúde, cultura e policiamento. "Na emergência se faz repressão, você dá ênfase à força policial. Mas tem-se que pensar numa estabilidade posterior, fazer a transição e trazer cidadania. A segurança é um bem comum", definiu, ao citar o exemplo de cidades da Colômbia e do México que utilizaram o modelo para reduzir os índices de violência e melhorar a sensação de segurança.


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