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“Foi uma solução rápida e melhor”, diz ministro sobre a convocação de inativos que farão a segurança nos Jogos 2016

por publicado: 02/08/2016 21h38 última modificação: 02/08/2016 21h38

 

Rio de Janeiro, 2/8/16 - O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, acompanhou o treinamento de uma das turmas de bombeiros militares inativos que foram chamados pela Força Nacional de Segurança Pública para atuar nos postos de checagem e raio-x na entrada das arenas durante os Jogos Olímpicos. A empresa que seria responsável pelo serviço teve o contrato cancelado pelo governo depois de alegar dificuldades em cumprir as exigências do edital.

Além de bombeiros, estão sendo capacitados policiais militares inativos de diversos estados do país, e policiais militares ativos de São Paulo, que chegaram no último final de semana.

Os profissionais passam por três fases de curso: EAD (educação a distância); alinhamento presencial e treinamento de campo, sendo esta última etapa supervisionada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e pela Força Nacional.

Para Moraes, a substituição de terceirizados por profissionais de segurança pública inativos foi uma solução rápida e melhor. "As pessoas que irão aos Jogos Olímpicos sentirão diferença ao serem revistadas por profissionais que já tem experiência em segurança pública. São policiais militares e bombeiros que serviram durante 30 anos. Muitos estão há apensa três meses aposentados. Ou seja: ainda estão no ritmo de trabalho da segurança pública”, explicou.

A substituição por agentes de segurança no serviço de raio-x na arena olímpica aconteceu graças a uma medida anterior, pensada para reforçar o efetivo da Força Nacional. A ideia do governo federal foi permitir a convocação de inativos até cinco anos e reforçar o combate a crimes transnacionais nas fronteiras, como tráfico de drogas, de armas e contrabando. Como consequência disso, segundo Moraes, outros tipos crimes serão reduzidos em todo o país.

Além dos 3,4 mil policias militares e bombeiros que já se colocaram à disposição para trabalhar, o MJC possui uma força reserva com mais 1,5 mil, totalizando cerca de 5 mil.

No âmbito do governo federal, já existe um comitê interministerial (Justiça, Defesa, Relações Exteriores e Fazenda) elaborando políticas de combate aos crimes transnacionais.

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