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Rio Grande do Sul ganhará centro de excelência em perícia criminal

por publicado: 18/11/2013 16h16 última modificação: 20/02/2014 09h39
MJ libera R$ 28 milhões para costrução do centro, que atenderá o restante da região Sul e até mesmo países vizinhos

 

O Rio Grande do Sul poderá contar com o primeiro Centro de Excelência em Perícia Criminal do Brasil, que atenderá o restante da região Sul e até mesmo países vizinhos. O Ministério da Justiça já disponibilizou R$ 28 milhões para a construção do prédio, além dos R$ 2,8 milhões de contrapartida do governo do RS.

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A titular da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), Regina Miki, assinou o protocolo de intenções com o secretário da Segurança Pública gaúcha, Airton Michels, na semana passada, em Porto Alegre (RS). O ato aponta reserva do recurso na Senasp/MJ. Agora, começa o processo de liberação da verba para executar a obra até o final de 2015.

 

Cada região do país deverá ter uma unidade de excelência. Os Centros de Perícia do Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste ainda terão suas sedes definidas.


O Rio Grande do Sul será referência internacional no setor, visto que caberá ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) atender, quando necessário, os estados de Santa Catarina, Paraná e países vizinhos. "Teremos nossa capacidade ampliada em estrutura e tecnologia", afirma o secretário Airton Michels.

 

O prédio, que será construído na Rua Voluntários da Pátria, 1358, na capital gaúcha, terá sete andares, totalizando 12 mil metros quadrados, e abrigará todos os setores e divisões do Departamento de Criminalística e do Departamento de Perícias Laboratoriais. O Departamento de Identificação seguirá na Avenida Azenha. O Departamento Médico Legal continuará na Avenida Ipiranga. Parte dos setores administrativos do IGP irá para o prédio novo e o restante ficará na Secretaria da Segurança Pública (SSP).


Com o recurso da contrapartida do Governo do Estado, serão comprados equipamentos de laboratório como microscópios, scanners de corpo, cromatógrafos (equipamento que analisa amostras de locais de crime) e sequenciadores de DNA. "Isso tudo dará mais agilidade nas perícias", explica o perito criminal do IGP, Jackson Dombrowski.

 

Por Allan de Carvalho, com informações de Patrícia Lemos (Secom/RS)

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