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Rio de Janeiro tem curso de língua portuguesa para imigrantes e refugiados

por publicado: 29/03/2016 15h15 última modificação: 06/04/2016 09h58

 

Brasília, 29/02/16 -  Imigrantes e refugiados que não têm o pleno domínio do português podem estudar o idioma no Rio de Janeiro. O curso de língua portuguesa e cultura brasileira, oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), começou nesta segunda-feira (28).

A aula inaugural ocorreu na última quarta-feira (23), no auditório da Cruz Vermelha Brasileira. As aulas regulares estão sendo ministradas no mesmo local para os 70 alunos inscritos, três vezes por semana.

O curso é uma parceria entre Ministério da Justiça, Ministério da Educação, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Instituto Federal do Rio de Janeiro, Comitê Estadual Intersetorial de Políticas de Atenção aos Refugiados e Migrantes (CEIPARM) e a Cruz Vermelha Brasileira.

O secretário Nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Beto Vasconcelos, explica que objetivo do curso é fortalecer a integração social local como solução duradoura para os refugiados. "O Brasil tem se colocado aberto para atuar junto com a comunidade internacional a fim de diminuir o sofrimento de refugiados diante da maior crise humanitária desde a II Guera Mundial", destaca Vasconcelos.  

O representa do Acnur no Brasil, Agni Castro-Pita, explicou a importância da medida. “O aprendizado do idioma é um veículo indispensável eu permite o conhecimento dos usos, costumes e da cultura de um país. Isso facilita a integração dos refugiados no país de acolhida. Esta integração implica não apenas o acesso ao mercado laboral e a ter renda, mas também formar parte do esforço conjunto para construir espaços de convivência. Ao construir estes espaços, estamos pondo muitos grãos de areia na contração da paz”.

Além do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul também fecharam parceria com o governo federal e oferecem aulas do Pronatec para cerca de 400 imigrantes e refugiados.