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Projeto Refugiado Empreendedor tem início em São Paulo

por publicado: 26/04/2016 19h11 última modificação: 27/04/2016 16h49

Brasília, 26/04/16 - A primeira palestra de capacitação em empreendedorismo para refugiados e solicitantes de refúgio foi ministrada nesta terça-feira (26), para 250 pessoas, em São Paulo. Batizado de Refugiado Empreendedor, o Projeto é fruto de uma parceria firmada no início do mês entre o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, e o Sebrae.

Empreendedorismo

O objetivo é capacitar imigrantes que chegaram ao Brasil após sofrerem perseguições em seus países por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social e opinião política, ou que deixaram seus lares por conta de violações de direitos humanos, em especial aquelas decorrentes de guerras e conflitos armados.

“Além da questão humanitária, o fluxo migratório é um importante vetor de desenvolvimento social e econômico. Os refugiados são naturalmente empreendedores e podem ajudar a gerar novos negócios e empregos, além de oferecer ao país intercâmbio cultural, científico, tecnológico e laboral”, explica o presidente do Conare, Beto Vasconcelos. 

“O empreendedorismo é uma grande alternativa para os refugiados retomarem parte de suas vidas deixadas para trás”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Após a palestra inaugural, os refugiados que tiverem interesse em continuar no Projeto poderão participar de cursos gratuitos a distância, que correspondem à primeira etapa. A capacitação online deve ser finalizada até o dia 21 de maio e é pré-requisito para a 2ª etapa, composta por cursos presenciais.  A terceira e quarta etapa serão voltadas para a formalização dos empreendimentos desse público e para a possível obtenção de crédito empresarial.

De acordo com o Conare, existem no Brasil 8,7 mil refugiados reconhecidos de 79 nacionalidades. A maioria é formada por sírios, angolanos, colombianos, congoleses, libaneses e palestinos. Para participar do projeto Refugiado Empreendedor, os refugiados devem falar português básico, estar no Brasil há pelo menos um ano e possuir CPF.

Para chegar até os refugiados, o Sebrae e o Conare contam com o apoio da prefeitura de São Paulo,  oito organizações não governamentais e entidades (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - ACNUR, Instituto de Reintegração de Refugiado - ADUS, Associação de Assistência a Refugiados no Brasil - OASIS,  Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul – Países Árabes, Caritas Arquidiocesana de São Paulo - BIBLIASPA, Eu Conheço meus Direitos - IKMR, Associação Nacional de Juristas Evangélicos e Missão Paz - Anajure).

Com informações do Sebrae
Fotos: Sebrae 

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