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PRF apreende 800 quilos de droga por dia

por publicado: 23/01/2018 19h32 última modificação: 24/01/2018 13h09
Flagrantes acontecem desde a fronteira até o Rio

 PRF

Brasília, 23/1/18 - Para enfraquecer o crime organizado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública vem combatendo rotas de tráfico de drogas desde municípios na faixa de fronteira com o Paraguai e a Bolívia até grandes centros, como o Rio de Janeiro. O resultado é a apreensão de 800 quilos de maconha todos os dias, em média, somente pela Polícia Rodoviária Federal. São 156,4 toneladas apreendidas em 195 dias da Operação Égide.

A PRF também apreendeu 3,73 toneladas de cocaína e crack desde que a operação foi iniciada, no dia 10 de julho de 2017, até o último balanço, fechado no dia 21 de janeiro de 2018. O relatório também conta a prisão de 10.555 pessoas acusadas dos mais diversos delitos e a recuperação de 2.312 veículos que roubados ou furtados, além da apreensão de 742 armas de fogo, 122.788 munições e 3.886.623 pacotes de cigarro contrabandeados.

Nesta terça-feira (23), por exemplo, a PRF capturou um suspeito que levava entre cinco e seis toneladas da droga em um caminhão, na BR-487, em Alto Paraíso, no noroeste do Paraná. Outro exemplo recente foi a apreensão de 548 quilos de maconha na BR-163, em Guaíra (PR), na segunda-feira (22), quando eram transportados no fundo falso de um automóvel. O motorista foi preso por tráfico de drogas.

No domingo (21), a PRF prendeu outro homem que carregava 65,7 quilos de maconha num carro de passeio. O flagrante aconteceu em Capanema (PR), também na BR-163. Quase no mesmo horário, um terceiro motorista foi detido na BR -277, em Céu Azul (PR), por transportar 137,5 quilos de maconha e 47 quilos de cocaína escondidos num caminhão.

Clique e confira os resultados da Operação Égide: https://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/operacao-egide

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, a Operação Égide envolve integração, inteligência e tecnologia das equipes federais e estaduais para fazer o enfrentamento à criminalidade organizada transnacional. "Neste caso específico, o trabalho consiste em reforçar a fiscalização em rotas utilizadas por quadrilhas para desabastecê-las de armas e de produtos ilegais em grandes centros consumidores, em especial o Rio de Janeiro", resume.

As ações começam a 2 ou 3 mil Km da capital fluminense e ocorrem em três etapas simultâneas: nas rodovias federais que cruzam estados de fronteira (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul); nos grandes corredores rodoviários (Goiás, São Paulo e Minas Gerais); e o próprio estado do Rio de Janeiro.

Outra articulação do governo federal é a Operação Fronteira Integrada, realizada de forma conjunta entre a Forca Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal, Receita Federal e o Batalhão de Fronteira da Polícia Militar do Paraná, na região de Foz do Iguaçu, no Paraná, principal portão de acesso entre o Paraguai e o Brasil. O trabalho naquela área visa a redução dos crimes fronteiriços e o combate ao crime organizado.

 

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