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OEA aponta Sinesp como modelo para integração de dados de segurança pública

por publicado: 20/12/2013 18h40 última modificação: 21/02/2014 10h34

A secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ), Regina Miki, está nos Estados Unidos da América para discutir a integração de dados entre as nações-membro da Organização dos Estados Americanos (OEA). A representante brasileira foi convidada para apresentar o Sistema Nacional de Informação de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp), que deverá servir de modelo para essa parceria internacional.

Segundo Regina, o encontro realizado em Washington (EUA) dá seguimento à reunião realizada em Medellín nos dias 21 e 22 de novembro deste ano, no âmbito da 4ª Reunião de Ministros em Matéria de Segurança Pública das Américas. "Na oportunidade, discutimos as perspectivas de implementação do 'Sistema Regional de Indicadores Padronizados de Convivência e Segurança Cidadã', com o objetivo de apoiar os países do continente americano na melhoria dos indicadores de segurança pública", informa.

O secretário de Segurança Multidimensional da OEA, Adam Blackwell manifestou o interesse daquela instituição em "discutir a possibilidade de implementação e monitoramento do Sinesp no âmbito do Sistema Regional de Indicadores Padronizados [programa desenvolvido pelo Banco Inter-Americano de Desenvolvimento], assim como a transferência da capacidade".

Sinesp
Instituído pela Lei 12.681/13 e lançado no último dia 11, o Sinesp (www.sinesp.gov.br) tem a finalidade é armazenar, tratar e integrar dados e informações nas áreas de segurança pública; sistema prisional e execução penal; e enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas. Ele é um mecanismo oficial de estatística capaz de compilar e fornecer dados e informações precisas sobre situação da criminalidade no Brasil.

“Com o Sinesp, teremos critérios objetivos para a ação governamental, baseada em informações que poderão ser acompanhadas com transparência por toda a sociedade. O Sinesp vai propiciar também a padronização dos dados", destaca Regina Miki. "Estamos buscando pactuar com os estados a forma de registro dessas ocorrências. Temos uma plataforma única para planejar uma ação de segurança pública que nos traga resultado, não só esforço, mas efetividade das ações desenvolvidas”.

 

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