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Com o apoio do MSP, Operação Cronos mobiliza policiais civis de todo o país em prisões de autores de homicídio e feminicídio

por publicado: 24/08/2018 18h02 última modificação: 27/08/2018 14h42
Operação integrada é um exemplo de como funcionará o Sistema Único de Segurança Pública, afirma Jungmann

Operação Cronos - IMG1

Brasília, 24/08/2018 –  O trabalho integrado das polícias civis de todo o país, com o apoio do Ministério da Segurança Pública (MSP), do Ministério Público e do Judiciário permitiu a prisão de centenas de pessoas acusadas de feminicídio e homicídio, nesta sexta-feira (24).

Durante balanço da Operação Cronos, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann destacou que a integração é o foco principal do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), em vigor desde junho, após a sanção da Lei nº 13.675/2018. A operação mobilizou cerca de 6.600 policiais em todo o país.

“Isto é, na prática, o Sistema Único de Segurança Pública e vamos ter cada vez mais operações nacionais e sobretudo, operações integradas, no combate ao crime e buscando a segurança dos brasileiros. É isso que queremos, dar rumo à segurança pública no Brasil”, afirmou Jungmann.

A operação foi definida em julho, após reunião do ministro Raul Jungmann com o presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC), Emerson Wendt.

 O alvo principal em todas as unidades da federação são autores de homicídios e feminicídios. Em alguns estados, serão efetuadas prisões de pessoas que descumpriram medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.

“O que nos importa é a proteção e a garantia da vida, sobretudo combater o feminicídio, esse crime covarde e inaceitável. Todos são, mas alguns são mais graves e repulsivos, sobretudo contra mulheres”, afirmou Jungmann.

O balanço divulgado pelo CONCPC mostra que 2.968 pessoas foram presas e 341 adolescentes foram apreendidos. Dentre os presos, 42 foram pela prática de feminicídio, 404 por homicídio, 289 por crimes relacionados a Lei Maria da Penha e 1.252 por crimes diversos. Também foram autuados em flagrante 640 indivíduos pelos delitos de tráfico de drogas, posse/porte irregular de arma de fogo, entre outros. Ainda foram apreendidas 146 armas de fogo e aproximadamente 383 quilos de entorpecentes.

“Esse é o trabalho prioritário das polícias civis que têm procurado, nessa parte operacional, mostrar para a sociedade brasileira o quanto é importante a investigação criminal e o quanto ela pode ser efetiva no combate à criminalidade”, afirmou Wendt.

 

Banco de Perfil Genético

O material genético de criminosos auxilia o trabalho de investigação policial e elucidação dos crimes. O Ministério da Segurança Pública (MSP) destinou R$ 10 milhões para licitação que visa ampliar a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. O processo licitatório está em andamento. A previsão é que, até o fim de 2019, sejam armazenados dados de 130 mil criminosos.

O secretário nacional de Segurança Pública, Flávio Basílio, ressaltou que a ferramenta será fundamental para o processo de investigação.

“Não faltarão recursos por parte da Secretaria Nacional de Segurança Pública  e apoio aos estados para essas atividades, a ideia é apoiar todas as questões estruturantes”, afirmou. 

 

Operação Cronos

A escolha do nome Cronos vem da referência à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime. Ao mesmo tempo, com a prisão dos autores de homicídio e feminicídio, espera-se o impedimento da prática de novos crimes.

Os dados consolidados da operação serão divulgados, ao final do dia, pelo Conselho Nacional dos Chefes das Polícias Civis (CONCPC). Para mais informações, entrar em contato com a delegada Greta Anzanello (51 98459-9700) ou Jorge Batista (51 98416-8967).

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