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Congresso debate próximos desafios para a Sociedade de Consumo

por publicado: 25/09/2013 19h59 última modificação: 20/02/2014 16h29
Os próximos desafios para a sociedade de consumo foram debatidos nesta quarta-feira (25/09), no 9º Congresso do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

Os próximos desafios para a sociedade de consumo foram debatidos nesta quarta-feira (25/09), no 9º Congresso do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. O evento é aberto ao público e segue até esta quinta-feira (26/09), no Ministério da Justiça.

O papel do consumidor, a defesa da concorrência e o consumo sustentável foram debatidos no terceiro painel do segundo dia do Congresso, que tratou dos desafios para a sociedade de consumo.

A oposição entre ‘cidadão’ e ‘consumidor’ foi abordada por Fátima Portilho, que propôs a recuperação do significado político da categoria ‘consumidor’. A socióloga destacou o poder mobilizador dos consumidores, tomando como exemplo tanto manifestações históricas, como a Revolta das Barcas (1959), como as manifestações ocorridas em junho passado por todo o Brasil, que tiveram como estopim o aumento dos preços das passagens do transporte coletivo.

O superintendente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Ragazzo, tratou da influência das políticas de defesa da concorrência na defesa do consumidor. Impedir a alta dos preços, a queda na inovação e na qualidade são objetivos do Cade, por meio de ações preventivas de análise de fusões e aquisições e ações punitivas de condutas anticompetitivas das empresas.

O livro “Consumo Sustentável: caderno de investigações científicas”, lançado nesta quarta-feira (25/09), foi o tema da professora de Direito Ambiental Patrícia Iglecias. A obra aborda temas como o hiperconsumo no contexto da inclusão social, economia verde e gestão de resíduos. Padrões sustentáveis de produção e consumo prevêem atender as necessidades das gerações atuais sem comprometer a qualidade ambiental das gerações futuras.

A mesa foi composta por Marcelo Sodré, procurador do estado de São Paulo; Fátima Portilho, socióloga e professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Carlos Ragazzo, superintendente do Cade e Patrícia Iglecias, professora de Direito Ambiental da Universidade de São Paulo.


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