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Impedir o tráfico de pessoas trans é o foco da Astral no Conatrap

por publicado: 21/05/2018 15h04 última modificação: 21/05/2018 15h04
A Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros de Goiás quer levar para as reuniões do comitê as questões sociais e de vulnerabilidade de cada vítima

Conatrap

Brasília, 21/5/18 - A Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros de Goiás (Astral – Goiás) foi uma das oito instituições da sociedade civil eleita para fazer parte do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap). O objetivo da Astral é diagnosticar a situação e as condições de enfrentamento e de combate ao tráfico principalmente de pessoas trans. 

Segundo Roberta Fernandes, representante da associação no Conatrap, a prioridade da instituição é combater as violências e não incentivá-las. Por isso, ações para prevenção ao tráfico de pessoas, à exploração sexual e ao abuso sexual de populações mais vulneráveis têm que ser prioridade. “Temos que pensar o tráfico de pessoas no sentido mais amplo. É preciso dar maior atenção ao tráfico de migrantes, considerando que essa população, devido ao preconceito e a falta de oportunidades no seu país, tem na prostituição a única forma de renda”, afirma Roberta. 

De acordo com ela, os estudos quanto à população de travestis e transexuais no tráfico de pessoas ainda parecem tímidos. “A efetivação de políticas depende de um esforço coletivo e social. É essa a função do Conatrap e da Astral”, destaca.

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