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MSP repassa R$ 140 milhões à FAB para aquisição e instalação de radares na fronteira

por publicado: 27/11/2018 16h20 última modificação: 27/11/2018 16h20
Os equipamentos são capazes de detectar aeronaves em baixa altitude, impedindo a entrada de drogas e mercadorias ilegais no país

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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Brasília, 27/11/2018 – O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann e o comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Nivaldo Luiz Rossato, assinaram, nesta terça-feira (27), parceria para repasse de R$ 140 milhões à Força Aérea Brasileira (FAB). Os recursos do Ministério da Segurança Pública (MSP) serão usados para aquisição e instalação de radares nas fronteiras do Brasil com Paraguai e Bolívia.

Os equipamentos têm capacidade para detectar aeronaves voando a baixa altitude, impedindo a entrada de drogas e mercadorias ilegais no país.

Em discurso durante cerimônia na sede do Comando de Operações Aeroespaciais da Aeronáutica, o ministro Raul Jungmann ressaltou que a medida impacta diretamente na segurança da população.

“Significa dizer que nós estamos fechando o espaço aéreo de baixa altitude para esse tipo de transporte não-cooperativo, na verdade criminoso que é feito, e evidentemente que isso é um ganho extraordinário. A Força Aérea faz um trabalho que nos deixa muito orgulhosos pela competência, pelo trabalho, pelo compromisso, pela ousadia, pelos seus recursos humanos. A gente ter colaborado com isso é motivo de uma imensa e inesquecível felicidade, porque nós sabemos que cada centavo desses R$ 140 milhões que nós estamos passando a partir de hoje para a FAB será utilizado, será multiplicado em termos de garantia, em termos de soberania nacional”, afirmou Jungmann.

O comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Nivaldo Luiz Rossato, afirmou que os radares a serem adquiridos devem estar em operação em 2019, fechando áreas que hoje são monitoradas com dificuldade.

“O uso desses radares nos auxiliará na missão de defender nosso território. Defender o espaço aéreo é importante. Até porque, como os acessos por via terrestre são difíceis, é mais fácil entrar com drogas no país por vias aéreas”, afirmou Rossato.  

Em apresentação ao ministro Raul Jungmann, o  Major-Brigadeiro do Ar, Cesar Magrich, explicou que a aquisição dos novos equipamentos acabará com as dificuldades de monitoramento próximo aos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que atualmente é feito com aeronaves. 

“Nós temos que voar quase que permanentemente nessas regiões onde nós temos falhas de detenção a baixa altura ou temos os buracos, e nós usamos essas aeronaves, só que isso tem um custo. O mesmo recurso, até um pouco menos disso, eu vou adquirir radares que têm uma vida útil de no mínimo 20 anos, então a grande vantagem desse investimento. São radares fabricados no Brasil, com alcance de quase 400 quilômetros, e nós vamos justamente encaixar inicialmente esses três radares e fechar definitivamente essa falha na detenção a baixa altura para o tráfego não cooperativo”, afirmou Magrich.

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