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Dicas para evitar o endividamento

por publicado: 16/05/2018 17h36 última modificação: 16/05/2018 17h37
Pequenas ações podem ajudar a “sair do vermelho” e não ser mais um brasileiro com o nome sujo na praça

Dicas para evitar o endividamento

Brasília, DF 16/05/2018 – De acordo com a última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), 60,2% dos brasileiros estão endividados. Mas como não fazer parte dessa estatística? Como pagar as dívidas em dia, com pouco dinheiro, e não ficar devendo? O Ministério da Justiça, por meio da Coordenação da Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC), separou algumas dicas que podem ajudar a evitar problemas financeiros.

Para começar, é importante saber o valor do seu orçamento mensal e quanto você gasta por mês. A falta de organização faz com que se gaste mais do que se ganha, o que leva ao endividamento. Também é bom economizar uma parte do orçamento e fazer uma poupança para ocorrências inesperadas, como o concerto do carro que enguiçou, uma viagem de emergência ou uma doença ou acidente, por exemplo.

Vale lembrar que cheque especial não faz parte do salário. Deve ser usado com cautela e somente em situações de emergência. Caso contrário, a probabilidade dos juros altos corroerem todo o orçamento mensal é quase inevitável.

Comprar um produto e dividir em muitas parcelas no cartão de crédito também pode ser uma armadilha. Além de comprometer o orçamento futuro, se a fatura não for paga na totalidade e a opção for o crédito rotativo, novamente os juros altos podem transformar a dívida em uma bola de neve que não para de crescer. A melhor opção é comprar à vista. Mais um motivo para fazer uma poupança.

Mudança de rotina

A coordenadora da Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC), Andiara Braga, ensina pequenas atitudes do dia a dia que ajudam a economizar dinheiro: fazer uma lista antes de ir ao supermercado, não fazer compras com fome, apagar as luzes dos ambientes depois de sair, verificar se realmente utiliza os serviços que paga mensalmente. “Antes de realizar qualquer compra, devemos nos fazer três perguntinhas básicas: eu preciso? Eu posso? Preciso comprar isso agora? Se para alguma delas a resposta for não, então podemos deixar para depois”, alerta Andiara.

Quem já está endividado também pode seguir essas dicas, mas é essencial não fazer mais dívidas, além das que já possui. Outro conselho da coordenadora é pesquisar nas instituições financeiras os juros do crédito consignado. “Às vezes, é melhor pagar as dívidas de cartão de crédito e cheque especial com um empréstimo, para pagar juros mais baixos”, avalia.

Renegociação de dívidas

Para quem já está endividado, outra dica é a ação da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon). Pelo terceiro ano, a Senacon está realizando a renegociação de dívidas no consumidor.gov.br, plataforma online de solução de conflitos de consumo. Para participar, o consumidor ou MEI (Micro Empreendedor Individual) deve acessar a plataforma e fazer o registro para receber um login e senha. Após essa etapa, basta selecionar uma instituição financeira cadastrada e formalizar a solicitação de renegociação de débitos. Depois de finalizar o registro, o banco ou a instituição financeira tem prazo de até 10 dias para apresentar uma proposta ou resposta.

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