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Arquivo Nacional e APAE certificam profissionais com deficiência

por publicado: 03/04/2018 17h43 última modificação: 03/04/2018 18h12
Programa auxilia na inserção e permanência no mercado de trabalho apoiado

Formatura APAE Capa

 Formandos do curso de Capacitação em Conservação Preventiva de Acervos Documentais             Foto: Isaac Amorim

 

Brasília, 3/4/18 – Em evento no Salão Negro do Ministério da Justiça (MJ), o Arquivo Nacional (AN) do MJ e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) celebraram hoje a certificação de 65 profissionais do Curso de Capacitação em Conservação Preventiva de Acervos Documentais, entre aprendizes, instrutores e professores.

O ministro Torquato Jardim entregou pessoalmente os diplomas aos formandos e deu o tom da cerimônia. “É uma celebração da certeza e da esperança. É um gesto, dos professores e dos instrutores, de superação de si próprio na educação e na oferta de um futuro novo aos recém-diplomados. Esta é a função essencial da sociedade civil, em parceria com o Estado, prover melhores oportunidades a todos”, justificou o ministro.

A diretora do Arquivo Nacional, Carolina Chaves de Azevedo, ressaltou que, diferentemente de projetos assistenciais, este apresenta resultados fáticos e palpáveis. “Hoje certificamos 65 pessoas, das quais 53 já estão exercendo as atividades, desenvolvidas e aprimoradas, no Arquivo Nacional e em nove órgãos da administração pública, contando inclusive com profissionais que passaram de dependentes a arrimos de família”, informou Carolina. Os profissionais que foram qualificados com a chancela do Arquivo Nacional ganham salários entre R$ 1.030,00 e R$1.986,00, dependendo da carga horária, que pode ser de 4h, 6h ou 8h diárias.

Formatura APAE texto

Antônio Augusto de Souza Filho expressou o sentimento geral                                Foto: Isaac Amorim

 

O orador da turma de formandos, Antônio Augusto de Souza Filho, expressou o sentimento geral. "Hoje sabemos o significado e a importância da boa formação profissional. O conhecimento que adquirimos nunca será tirado de nós", enfatizou.

Para a presidente da APAE-DF, Diva Marinho, o mérito do programa está em “viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e mostrar que elas são capazes de ter uma profissão, serem competentes e produtivas”.

A ação é uma iniciativa para a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual e múltipla que necessitam de auxílio para a inserção e permanência no mercado de trabalho apoiado. A parceria técnica da APAE com o Arquivo Nacional começou em julho de 2008 e a execução do acordo não envolve repasse de recursos financeiros entre as partes. O objetivo do programa é oferecer qualificação profissional na área de higienização de documentos para aprendizes com deficiência intelectual e múltipla. O programa também qualifica professores e instrutores para o acompanhamento continuado dos aprendizes.

 

 

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